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Cirurgia plástica é suficiente para modelar o corpo?


Para definir contornos e perder peso, é preciso, também, ter comprometimento com a alimentação e exercícios físicos.


Gel redutor, criolipólise, chás e shakes milagrosos: essas são algumas opções que são ofertadas no mercado da beleza e da estética. Existem muitos produtos e procedimentos que prometem a redução de medidas. Porém, por mais que exista um leque de opções que pareçam atrativas, investir o tempo em atividade física e procedimentos já conhecidos é o que dá mais garantia que o resultado saia como esperado.

Há um consenso entre especialistas que não existem fórmulas milagrosas para eliminar excesso de peso e gordura localizada. Segundo a nutricionista Adriana Macedo, o primeiro passo para quem busca por essas mudanças é cuidar da alimentação, o que pode ser combinado com cirurgia plástica e atividade física para otimizar o resultado dos procedimentos.


As cirurgias plásticas mais feitas para essa finalidade são a abdominpolastia, indicada para remover excesso de pele do abdômen e a tradicional lipoaspiração, que serve para remodelar algumas áreas específicas do corpo. “Na lipoaspiração, o excesso de depósitos de gordura do corpo é removido e há definição nos contornos. Esse procedimento também é usado para tratar acúmulos de gordura em outras partes do corpo, como: braços, pescoço, coxas, cintura, costas, peito, pernas etc.”, explica Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional -- Cirurgia Plástica.

Embora as cirurgias sejam indicadas, há algumas recomendações para o paciente, como estar no peso ideal para fazer realizar o procedimento. Por isso, a nutricionista explica que sem comprometimento com a alimentação e com atividade física o resultado pode não ser satisfatório. “Fazer uma abdominoplastia muito acima do peso, por exemplo, não vai dar o resultado que o paciente busca, e a pessoa pode até voltar à condição anterior” afirma Adriana. É natural que algumas pessoas tenham contornos que não são do agrado delas, são acúmulos de gordura localizada, por isso, acabam fazendo a cirurgia que elimina esse excesso.

Até existem tratamentos não cirúrgicos que ajudam, porém precisam ser feitos com frequência, o que pode ultrapassar o custo de uma lipoaspiração. “Se houver dificuldade financeira para arcar com a cirurgia plástica, o paciente tem a opção de contar com uma assessoria administrativa, que oferece condições especiais de pagamento,” explica Korn, ressaltando que sem qualidade profissional, não há como garantir todo o processo de forma correta e segura.

Centro Nacional Cirurgia Plástica - @centronacionalcirurgia

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