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Entenda os estágios da calvície e como tratar.



A calvície é uma condição caracterizada pela perda progressiva dos cabelos. Trata-se da maior responsável pela queda capilar em homens, embora também possa ocorrer nas mulheres, mas em menor incidência. Esse problema provoca considerável insatisfação estética, que pode gerar perda de autoestima.

Neste artigo, vamos entender o que é calvície, quais são as causas mais comuns do problema, quais são os estágios da condição e como ela pode ser tratada. Você vai entender como escolher o melhor tratamento para você e quais são os cuidados pós-tratamento. Continue a leitura e saiba mais!


O que é calvície?



Também conhecida como alopecia androgenética, é uma doença dermatológica que se caracteriza pela redução parcial ou total dos cabelos. Isso ocorre devido a uma interrupção no ciclo de crescimento do folículo capilar. A calvície é mais comum no sexo masculino, por conta da presença da testosterona, mas também pode ocorrer em mulheres. A condição também pode afetar qualquer região com pelos, embora seja mais perceptível no couro cabeludo.


O diagnóstico da condição é facilmente feito pelo próprio relato do paciente, mas pode ser confirmado pelo exame clínico da tricoscopia. Há casos em que uma biópsia se faz necessária para a identificação da causa.


A calvície tem cura, e o tratamento deve ser feito com o objetivo de aliviar os sintomas e possibilitar a volta do crescimento dos fios, bem como o seu espessamento. Caso você identifique sintomas relacionados à condição, é importante procurar um médico dermatologista para o diagnóstico e a recomendação do tratamento adequado.


Causas comuns da calvície



A causa direta da calvície é um atrofiamento dos folículos capilares que provoca a queda de cabelos, um processo que se torna mais comum a partir dos 40 anos. Esse atrofiamento, por sua vez, é relacionado a fatores hormonais e genéticos que a ciência ainda não esclareceu completamente. A cada ciclo de cabelo, os fios ficam mais finos e têm o seu crescimento afetado.


Outros fatores que podem desencadear ou intensificar a calvície são:


  • Infecções causadas por fungos ou bactérias;

  • Traumas na região capilar;

  • Hábitos compulsivos de arrancar fios de cabelo ou pelos de outras áreas;

  • Oleosidade em excesso;

  • Uso excessivo de produtos químicos no cabelo e couro cabeludo;

  • Problemas de tireoide;

  • Deficiências nutricionais provocadas por dieta inadequada ou má absorção;

  • Uso de alguns medicamentos;

  • Estresse em excesso.


Identificando os estágios da calvície


Os estágios da calvície são definidos pela Escala de Norwood, que padroniza internacionalmente a avaliação evolutiva da calvície androgenética. Essa escala leva em consideração a extensão da queda de cabelo, o que ajuda os profissionais a definirem a melhor opção de tratamento.


A escala define estágios de I a VII, sendo o mais alto o mais severo. Ela se tornou popular a partir dos anos 1970, categorizando a queda de cabelo em homens. Como a maioria dos casos progride de maneira similar, foi possível fazer essa padronização em extensão, gravidade e localização.


Sinais e sintomas de cada estágio


Grau I: quase imperceptível, caracteriza-se por pequenas “entradas” na parte superior da testa, sem sinais no restante do couro cabeludo.

  • Grau II: acentuação das entradas na parte frontal da cabeça, o que começa a gerar algum incômodo, sobretudo entre os mais jovens.

  • Grau III: considerado um nível decisivo, o terceiro grau apresenta uma perda acentuada de fios, que pode se estender para outros pontos do couro cabeludo. É o momento para iniciar tratamentos e implantes.

  • Grau IV: perda mais nítida de cobertura capilar, não apenas nas entradas, mas também em outros pontos do alto da cabeça. O tratamento mais indicado é o implante capilar.

  • Grau V: apresenta áreas maiores de refração do couro cabeludo. Mais comum entre os mais velhos, esse estágio já permite ver uma ligação entre as áreas frontal e parietal. O implante é a única possibilidade de tratamento a partir deste grau.

  • Grau VI: caracteriza-se pela presença de cabelos apenas na região que liga as duas orelhas, circundando a base do couro cabeludo. É mais comum em idosos. O tratamento visa a preservar as áreas restantes para viabilizar o implante.

  • Grau VII: o mais avançado, apresenta apenas 20% do couro cabeludo ainda com fios. Nesse grau, há apenas alguns tratamentos específicos para que um implante tenha resultados satisfatórios.


Quais são os tratamentos para a calvície?


Nos estágios iniciais, o tratamento pode ser feito por meio de alguns medicamentos por via oral, que regulam a função hormonal, e do uso de shampoos especiais. Também há tratamentos a laser ou com luzes de LED que estimulam a circulação do sangue no couro cabeludo.


Nos estágios mais avançados, porém, a recomendação é a do transplante capilar, em que folículos capilares são retirados de uma área doadora (onde há cabelos) e implantados na área receptora, onde já há calvície.


Como escolher o melhor tratamento para você?


O diagnóstico, a análise do estágio e a recomendação de tratamento devem ser feitos sempre por um médico capacitado. Jamais aja por conta própria. É preciso analisar as causas do problema e tratar possíveis doenças adjacentes (como lúpus, estresse ou problemas nutricionais) antes de tomar qualquer decisão.


Um médico dermatologista poderá avaliar a extensão da área afetada pela calvície, os problemas que estão afetando os fios e a tendência de evolução do quadro. Apenas com base nessa avaliação especializada será possível fazer a recomendação do melhor tratamento a ser seguido.


Cuidados pós-tratamento


Os cuidados pós-tratamento dependem do tipo de tratamento realizado. As recomendações gerais incluem:


  • Continuar usando os medicamentos de acordo com a orientação médica;

  • Monitorar os efeitos colaterais e informar o médico se houver algo incomum;

  • Fazer um acompanhamento regular junto do dermatologista;

  • Evitar a exposição direta ao sol durante o tratamento;

  • Evitar tocar ou coçar a área transplantada;

  • Evitar atividades físicas intensas;

  • Seguir as recomendações médicas para a lavagem dos cabelos (frequência, tipo de produto, temperatura da água etc.);

  • Seguir uma dieta balanceada;

  • Hidratar-se adequadamente;

  • Evitar produtos químicos agressivos nos cabelos;

  • Administrar o estresse.


Conclusão


Em conclusão, a calvície é a perda parcial ou total dos cabelos, o que acomete com mais frequência os homens acima dos 40 anos, embora também possa ocorrer com homens mais jovens ou mesmo com mulheres.


A Escala de Norwood determina os estágios de evolução do problema, o que auxilia os médicos especialistas na recomendação do melhor tipo de tratamento.

Medicamentos, terapia a laser e transplante capilar são as opções disponíveis, mas somente um especialista poderá determinar o que deve ser feito e efetivamente conduzir o tratamento.


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Stanley Bittar - @stanleybittar



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